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Mostrando postagens com o rótulo Autoritarismo

Caminhamos rumo ao impasse? Com Argelina Figueiredo - #98

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O presidente Jair Bolsonaro transformou o 7 de setembro, dia da Independência do Brasil, num 7 de setembro fascista. Convocou seus apoiadores para se mobilizarem nessa data contra o Supremo Tribunal Federal, questionando sua atuação como tribunal de última instância, corte constitucional e instrutora de investigações que lhe atingem. Uma grande e custosa máquina política financiou a ida de caravanas de bolsonaristas de diversos pontos do Brasil para que se reunissem sobretudo em Brasília e São Paulo, onde Bolsonaro discursou. Nesses discursos, ameaçou o STF de alguma ação drástica, caso nada fosse feito para enquadrar o ministro Alexandre de Moraes, obrigando-o a atuar de forma aceitável para ele, Bolsonaro. Em São Paulo avisou que não cumpriria decisões judiciais de Alexandre de Moraes, que deveria se enquadrar ou pedir demissão. Seus apoiadores foram ao delírio com seus discursos. A reação das lideranças institucionais não tardaram. Num duro discurso, o presidente do STF, Luiz Fux, a

A Constituição Quadrangular de Bolsonaro e a quarta via

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Meu artigo no blog do #ForadaPolíticaNãoháSalvação no site da CartaCapital , sobre o 7 de setembro fascista. Clique aqui para ler

A democracia ameaçada, com Maria Hermínia Tavares de Almeida - #97

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Em guerra contra os outros Poderes – em especial o Judiciário –, governos subnacionais e imprensa, Jair Bolsonaro convoca inflamadamente seus apoiadores para um 7 de Setembro Fascista. O propósito dos atos, para os quais uma imensa e intensa mobilização se produziu nas hostes bolsonaristas, é atacar os limites democráticos ao exercício do poder autocrático pelo presidente da República. Bolsonaro não aceita quaisquer limites ou contrariedades que possam, legitimamente, ser-lhe impostos pelo Judiciário, pelo Legislativo, pelos governos subnacionais ou pela imprensa independente. Não à toa, anunciou a seus apoiadores que o 7 de Setembro Fascista será um "ultimato" aos ministros do STF que ousam lhe contrariar – Luís Roberto Barroso e Alexandre de Moraes. Não bastasse, Bolsonaro também tem insistido na participação de membros das forças de segurança, em especial as polícias, nas manifestações antidemocráticas marcadas para o dia da Independência. Que riscos efetivamente isso repr

Um golpe bolsonarista, com policiais e milicianos, não produziria algo funcional

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Artigo no blog do #ForadaPolíticaNãoháSalvação no site da CartaCapital Clique aqui para ler  

A politização das polícias, com Jacqueline Muniz - #96 (primeira parte)

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Em 2021 o mês de agosto fez jus à fama funesta que lhe acompanha – ao menos em parte. Enquanto Jair Bolsonaro radicalizava cada vez mais no enfrentamento com os outros Poderes, especialmente com o Judiciário, seus seguidores elevavam cada vez mais o tom do discurso. Enquanto o cantor sertanejo Sérgio Reis bradava pela intimação do Congresso para que acatasse na íntegra a pauta bolsonarista, sob pena do uso da violência contra os juízes do STF, membros das forças policiais arreganhavam os dentes e conclamavam seus colegas para a ação. Uma manifestação foi convocada por Jair Bolsonaro e seus seguidores para o dia 7 de setembro, ocupando uma data que nos últimos anos tem sido marcada pela "Marcha dos Excluídos", liderada por organizações sociais à esquerda. Essa manifestação tem o propósito de acossar não só opositores do governo, mas também lideranças do Legislativo e do Judiciário que resistem em simplesmente se curvar aos caprichos do "mito". A maior preocupação em

A volta do Talibã, com Francirosy Barbosa & Reginaldo Nasser - #95

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A saída das tropas norte-americanas do Afeganistão, após 20 anos de presença militar, foi seguida da rápida tomada do poder pelo grupo extremista islâmico Talibã. O que explica essa tomada tão rápida do poder? Qual o contexto dela? E a situação das mulheres afegãs, como fica? Que tipo de islã é professado pelo Talibã e de que forma ele produz o extremismo desse grupo, que agora controla o país? Para discutir esses temas, este #ForadaPolíticaNãoháSalvação conta com dois convidados. Uma é Francirosy Campos Barbosa, professora de antropologia no Departamento de Psicologia Social da USP de Ribeirão Preto e estudiosa do Islã. O outro é Reginaldo Mattar Nasser, professor de Relações Internacionais da PUC SP, estudioso da política externa americana e do Oriente Médio. As músicas deste episódio são Dhaka, de Kevin MacLeod e Arabian Nightfall, de Doug Maxwell. Leia o blog do #FPNS na CartaCapital. #Afeganistão #Islã #OrienteMédio #Islamismo #Talibã

Afinal, como votaremos? Com Luciana Veiga & Vitor Marchetti - #94

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Em pouco tempo, muitas incertezas foram produzidas sobre as eleições de 2022. Numa mesma semana discutiu-se e decidiu-se na Câmara sobre voto impresso ou não, sistema eleitoral para a Câmara de Deputados, coligações em eleições proporcionais e federação de partidos. Agora, cabe ao Senado a palavra final sobre algumas dessas questões, notadamente as coligações proporcionais e outros aspectos das regras eleitorais e partidárias. Este #ForadaPolíticaNãoháSalvação discute esse assunto. Para isso foram convidados os cientistas políticos Luciana Veiga, presidente da Associação Brasileira de Ciência Política (ABCP) e professora da Unirio; e Vitor Marchetti, professor da UFABC.  A música deste episódio é Oh, Fire! De Carmen María & Edu Spinal.   Leia nosso blog na CartaCapital! #Eleições #Sistema Eleitoral #Distritão #Coligações